quarta-feira, 5 de junho de 2013

Proibidos 'pornô-apps' nos óculos de realidade aumentada do Google


Imagem de exibição do aplicativo
Imagem de exibição do aplicativo
Foto: Reprodução








O Google mudou na segunda-feira (3) as políticas de uso do Google Glass, seu óculos de realidade aumentada, que proíbem o uso e o desenvolvimento de "qualquer aplicativo com conteúdo sexual".
Isso impede que o aplicativo “Tits and Glass” (Seios e Glass, em
tradução livre), apresentado na segunda-feira, seja distribuído. Ele permite que seja possível compartilhar com outros usuários do app as fotos sensuais tiradas com o aparelho, comentar as imagens e votar nas favoritas.
As novas regras do Google para o óculos Glass diz: "não permitimos qualquer aplicativo para o Glass que contenham nudez, ato sexual explícito ou imagens com conteúdo sexual."
O programa é disponibilizado pela MiKandi, uma loja de aplicativos que se orgulha de “tratar adultos como adultos”.
Quem ainda não possuir um exemplar do Glass pode acessar o “Tits” por meio de navegadores na internet. De acordo com os criadores, mais de 10 mil visitantes únicos acessaram o site na segunda-feira. Eles afirmaram ao site "Mashable" que ainda não foram notificados pelo Google.
O Google Glass é, por enquanto, utilizado apenas por desenvolvedores, e deve chegar às lojas apenas no fim de 2013 ou começo de 2014.
Outras companhias já adaptaram seus serviços e sites para o Google Glass, como Twitter e Facebook.
Mas esse é o primeiro pornográfico para o dispositivo. A situação é semelhante ao que ocorreu com o Vine, rede social de vídeos curtos do Twitter. Assim que foi lançado no começo do ano, uma série de micro vídeos pornográficos se disseminou na rede e perfis especializados foram criados.
O detalhe é que, assim como no Twitter as mensagens são reduzidas a 140 caracteres, os vídeos postados no Vine têm duração de somente seis segundos.

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